sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A dor da perda pela forma...

Jamais imaginaria escrever sôbre o assunto , neste blog! Pois , parece que o assunto não tem haver com política; a morte de alguém! Mas tem, como tem ! Hoje liguei, para " o meu " Contador, aquele que nos ajuda com o imposto de renda. O contato era para falar da candidatura e pedir os votos da família. Explicando melhor, como êle se tornou " o meu contador". Quando era Diretora do CMAE, o conheci; pai de um dos alunos atendidos em nosso CMAE, a sua espôsa era quem levava o mesmo para as terapias. Quando do estabelecimento da APPF, convidamos os pais para uma reunião, e pedimos a colaboração para os diversos cargos, esse pai se dispos a ser tesoureiro, pela formação que tinha. Assim estabecemos uma interação , que propiciou , posteriormente a relação de cliente e profissional. Acontece que a mãe era portadora de doença psiquiátrica, sob contrôle, e ao passar do tempo, foi ficando mais severa nos sintomas. E nos ultimos tempo bastante debilitada e bem depressiva. Como êle trabalhava em casa, cuidava de sua companheira sempre com bastante zelo. Sempre que ia até lá , era recebida por ela com incrível sorriso de alegria , em me ver. O que não lhe era muito peculiar. Pai e filho ficavam sempre contentes por vê-la alegre quando nos víamos. Muitas vezes, estava com pressa, mas não podia me furtar ao encontro , que lhe fazia tão bem ,e também à mim, pois é tão bom nos sentirmos queridos. Percebia, o quanto era difícil , para aquele pai e espôso levar à afeito " todos os seus papéis; com a mulher agora já acamada, embora em tratamento contínuo , e o filho deficiente mental leve, demandando sempre cuidados extremados. Acontece, que ao atender o telefonema êle me disse: eu a vi na TV e meu voto é seu, e o da ... também já era seu! Foi um baque , entendi ; o enterro fôra aà5 horas. O mais terrível, foi ouvir dele todo o seu desolo quanto ao tratamento desumanizado por que ela passou nos últimos anos.Segundo êle, ... serviu de " peteca " por todos os lugares, do serviço público, por onde andou à procura de um alento em sua doença.Um exemplo , no último momento, o médico pelo telefone, queria que êle o marido "diagnosticasse " que era um enfarte para virem com a ambulância... Só quando perguntou abruptamente , afinal qual era seu nome, para tomar providência ,este falou que a ambulância estaria vindo. Já era tarde! É muito triste, se dar conta "de que é assim mesmo "; nossa saúde pública , é relapsa mesmo. Está " bendita " tercerização tem que acabar, meu DEUS! Não há comprometimento algum, estamos vendo o que vem acontecendo, na última capa da Isto É, com o menino que morreu por não se definir , quem iria " pagar " pelo uso do aparelho respiratório, é uma vergonha! Pois é, vê-se, assim que tinha tudo haver mesmo, né? UMA REFLEXÃO...

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A definição de seu candidato, depende de quê?